quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Sala Multimídia
We get a bright future
a noisy ventilator at the ceiling
we got memory of what we were
we were kids on a white stair
and we've been tucked in a stuck loudless room
dark, and a film's been projected
teacher
chairs
e uma vontade de voltar ao português
a sala escura e os filmes de filosofia ou filadelfia
o cheiro leve de mofo e de limpeza, de poeira talvez um tanto
e aquelas pessoas, sendo treinadas para ser algo que sirva
sendo educadas a ser assim, assadas, fritas
ou frito eu
- como dizem uns guitarristas por aí -
mas eu corri e corri e corri!
pra longe! quanto pude, até a maré vir me trazendo
calmo e sedado, e quando vi estava quase lá
de volta, rebanhado
mas ao ver-me lá, reconheci a face dos amigos, e dos amores
e me lembrei de meu caminho, de quem eu sou, do coração, da dor e da paz
dos dias tristes, das manhãs agoniantes, da vontade de fugir
de quebrar as vidraças, de saltar do segundo andar e voar...
do sangue, do amor sangrando, dos joelhos ralados
dos sorrisos sinceros, das bocas cheias de dentes
da vida, das veias, das voltas, das velas, do vento
de volta
corpo e corro
sem saber pra onde vou
nem onde quero ir
o amor é a lei e o juiz
nada de hipocrisia
avida continua mesmo após todas as palavras vãs
e todas as palavras falsas
e todas que não foram ditas ou foram ditas com raiva
escorrendo por entre os dentes e lágrimas
a vida continua e as palavras ainda são ditas
todas elas, com ou sem o sentido que têm e carregam
ou não carregam ou
carregaram
olhares perdidos e medo
naqueles corredores vazios e medo
a prisão e o matadouro
o criadouro e o educandário
e nada,
aquelas crianças perdidas estão brilhando seu brilho
escondidas ou enterradas, enquanto
os outros estudantes, educados, aprenderam como ser
parte, integrante, desfilam nas calçadas
nas vitrines e nos balcões
como tortas, vendidas para serem apreciadas até que não reste mais nada
mas como não se vender?
saudade e suor
é só o amoR
para Ale, Dio, Tere e Thails
domingo, 4 de novembro de 2007
Vi o de felipe e lembrei deste [eu sei que aqui é pra por o título]
Loucura
Lou
cura
Lou
cu
ra
arucuol
Loucocura
Louco cura
Loucura
cura
A loucura cura.
Cura;
Tira da arapuca
toda essa loucura
de ser
E Q u i N O RMAL
Ou (e)
cura
todo ser
[banal].
Lou
cura
Lou
cu
ra
arucuol
Loucocura
Louco cura
Loucura
cura
A loucura cura.
Cura;
Tira da arapuca
toda essa loucura
de ser
E Q u i N O RMAL
Ou (e)
cura
todo ser
[banal].
Postumidade
Minha ação me gera
geralmente
e eu gero minha ação
geramos nós os pensamentos
ditos tidos amados
amantes d
a nova geração
Prefaciando toda criação
criando toda a perfeição
que de humildade tanto feita é
que deixa a existência dar lugar à falta
e que suprida por criar, quei[a[mar, gerar
per-faz-se de novo a feição,
nem falta e nem per-feição
um pensa, um mento, um vão
o caos e a destruição
a chuva é a queda do som
a música para audição
a loucura a cura do são
a chave da porta na mão
a porta para geração
a porta para jeriação
a porta para geraração
a porta pára exatidão
a porta apara a exatidão
a porta para jeração
aporta perto ao coração
a porta pára
a porta
a por
o fim
.
..
...
Será que o céu mudou de cor
ou a manha escureceu?
esmoreceu o meu amor
ou minha febre espaireceu?
Será que o céu mudou de cor
ou a manha emudeceu?
geralmente
e eu gero minha ação
geramos nós os pensamentos
ditos tidos amados
amantes d
a nova geração
Prefaciando toda criação
criando toda a perfeição
que de humildade tanto feita é
que deixa a existência dar lugar à falta
e que suprida por criar, quei[a[mar, gerar
per-faz-se de novo a feição,
nem falta e nem per-feição
um pensa, um mento, um vão
o caos e a destruição
a chuva é a queda do som
a música para audição
a loucura a cura do são
a chave da porta na mão
a porta para geração
a porta para jeriação
a porta para geraração
a porta pára exatidão
a porta apara a exatidão
a porta para jeração
aporta perto ao coração
a porta pára
a porta
a por
o fim
.
..
...
Será que o céu mudou de cor
ou a manha escureceu?
esmoreceu o meu amor
ou minha febre espaireceu?
Será que o céu mudou de cor
ou a manha emudeceu?
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Dois mil e seis
Alguns (vocês) suspeitarão sobre a época em que este foi escrito. Ele não tem nome e, como muitas coisas minhas, ficou pra ser terminado e nunca foi. Não está bom mas acho que se adequa à proposta do blog na medida em que este é meu primeiro post.
***
Eu perdi minha inocência de garoto
na fumaça exalada, minha inocência
às oito horas numa floresta de amigos
meus amigos não são mais garotos, eles
fumam na escuridão, a inocência exalada
os pés como raízes de planta, as cabeças
chacoalhando ao som dos ovos de Páscoa
que só nós vemos
Chegou a hora, oito horas, de mudar
os garotos da escada branca
repletos de inocência em fotografias
seguindo as garotas com os olhos que
serão traídos pelas garotas seguidas
os olhos infantis tão vermelhos de paixão
Os oito anos se dobram nas costas
as oito garotas já foram seguidas, os olhos
não foram traídos mas são vermelhos
pelas garotas que se foram -
uma folha seca na cabeça, prestes a
queimar como uma folha seca, deixando
os olhos tão vermelhos.
A escadaria branca ainda é branca
e os garotos ainda são homens na escadaria
criando imagens para o outro dia
com todos os olhos sangrando vermelho
esses garotos me apaixonam, de volta
ao mundo.
***
Eu perdi minha inocência de garoto
na fumaça exalada, minha inocência
às oito horas numa floresta de amigos
meus amigos não são mais garotos, eles
fumam na escuridão, a inocência exalada
os pés como raízes de planta, as cabeças
chacoalhando ao som dos ovos de Páscoa
que só nós vemos
Chegou a hora, oito horas, de mudar
os garotos da escada branca
repletos de inocência em fotografias
seguindo as garotas com os olhos que
serão traídos pelas garotas seguidas
os olhos infantis tão vermelhos de paixão
Os oito anos se dobram nas costas
as oito garotas já foram seguidas, os olhos
não foram traídos mas são vermelhos
pelas garotas que se foram -
uma folha seca na cabeça, prestes a
queimar como uma folha seca, deixando
os olhos tão vermelhos.
A escadaria branca ainda é branca
e os garotos ainda são homens na escadaria
criando imagens para o outro dia
com todos os olhos sangrando vermelho
esses garotos me apaixonam, de volta
ao mundo.
Respuro
As vezes eu não posso respirar, apenas.
Nada pode estragar o momento;
a ação da respiração
se intrusa na inspiração.
É preciso ver e ouvir o saloon
cheio de transpiração;
a ação real de toda uma geração
trans-perdida, tornada-trans
em pó...
e tudo, tudo e todos:
o medo, a chance e a vida-dí
quer mais...
o pó não incomoda;
se torna objeto final nas estranhas
da instigada geração que quica
e não pára, não pára...até o pó.
As vezes eu não consigo respurar;
o(s) será(ares) dos lugares é(são) muito puro(s)
para minha geração.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
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